Nos momentos livres...

... eu gosto de blogar...

Então percebi que eu não poderia simplesmente encerrar o Menina Girassol, sem nenhum sucessor.

O novo blog se chama 'Nos Momentos Livres' - anote o endereço:

http://nosmomentoslivres.blogspot.com/

Passe lá, nos momentos livres!

FIm do blog

Eu criei esse blog no final de 2009, quando terminava a minha dissertação de mestrado e me preparava para vir para a Austrália.

O menina girassol foi muito importante no processo de conclusão da minha primeira pesquisa e adaptação em um novo país. Mais do que isso, eu tive o privilégio de 'conhecer' pessoas maravilhosas pelo blog, amigos virtuais que de outra maneira jamais teriam tocado a minha vida.

Apesar disso tudo, eu sinto que está na hora de deixar o menina girassol. É realmente um sentimento e não tenho nenhuma explicação para ele.

Estou ainda estou tentando decidir se iniciarei um novo blog - e pensando em como ele seria.

Até o dia 28 desse mês - dia em que eu completarei 30 anos :) - eu informarei o endereço desse possível novo blog. Até lá, continuarei blogando no meudoutoradonaaustralia.blogspot.com

Obrigada a todos vocês que me acompanharam até aqui!

Fritada de batata e cebola...

A receita e foto abaixo foram enviadas pela minha irmã, Manoela. Eu já testei a receita e o Michael não apenas aprovou a 'fritada', mas perguntou onde a receita estava escondida nos últimos 4 anos da nossa vida juntos ;)



Ingredientes: 4 batatas, 1 cebola, 4 colheres (sopa) de azeite, 2 tablete de caldo de legumes 5 ovos
2 colheres (sopa) de salsa picada, se gostar, 1 colher sopa rasa de farinha trigo, fondor e pimenta
(eu acrescentei queijo)

Descasque as batatas e rale em ralo grosso. Enxágüe-as bem e deixe escorrer. Corte a cebola em tirinhas. Em uma frigideira grande, aqueça o azeite, junte as batatas e a cebola. Adicione o Caldo esfarelado e 3 colheres (sopa) de água. Abaixe o fogo e misture delicadamente até as batatas ficarem macias e a cebola, dourada. Bata bem os ovos, misture a salsa, farinha e despeje na frigideira. Quando as bordas estiverem douradas, levante-as e vire a fritada cuidadosamente. Assim que o outro lado estiver dourado, retire do fogo e sirva a seguir. Rende de 2 a 3 porções.

Sábado com chuva...

... E fondue de chocolate...

Harry Potter, ditadura e a crise na educação...

Como grande fã do Harry Potter que sou, estou muito triste que está chegando ao final...

Eu sempre gostei muito de histórias de aventura, conquista, superação, lealdade...

O primeiro livro que lembro em minha infância me foi emprestado por uma professora da Escola Adventista Santos Dummont, Gravataí, lá pela quarta série... o livro se chamava "As Aventuras de Xisto"... naquele ano e nos dois mais que passei naquela escola, acho que li quase todos os livros da série vaga-lumes... enfim, nunca mais parei de ler e até hoje, me encaminhando para os meus trinta, sinto o mesmo encanto por aventuras... 

Então, voltando ao Harry Potter, o último filme já está em cartaz nos cinemas, e eu tenho me preparado para o fim... tenho assistido a cada um dos filmes anteriores, para reviver as aventuras e refrescar a memória...

Ontem assisti o filme número 5, sobre a Ordem da Fênix...

Incrível como o filme remete a memórias da ditadura. Memórias que nem são minhas, mas que não quero esquecer e não devem ser esquecidas pelas próximas gerações...

Seria muito interessante se professores de ensino fundamental apresentassem esse filme aos alunos para abordar temas como a ditadura no Brasil, racismo (Harry Potter e a Câmera Secreta - mostra bem a discriminação entre 'sangues puros' e 'mudbloods') e até mesmo nazismo (Harry Potter & The Deathly Hallows - part 1 têm cenas no ministério das mágicas que remetem à situação na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial)... 

A professora Umbridge, do ministério das mágicas, então, que figura... Além da perfeita ditadora, manipuladora e dissimulada, o papel da professora Umbridge representa uma crítica à educação moderna, que não prepara os alunos para as 'batalhas' da vida real...


A professora Umbridge entende que as aulas práticas de mágica são desnecessárias, bastando que os alunos 'aprendam' o que está nos livros e passem nas provas.

Eu acho que alunos deveriam aprender algum ofício, seja cozinhar, algum tipo de artes, ou comércio, etc. nas escolas... algumas escolas perticulares no Brasil já fazem isso, mas deveria ser expandido para a rede pública também...

Enfim, professores, sugiro Harry Potter para seus alunos...

A Sabrina e a Giorgia vão passar o ano novo aqui em Sydney! Será o segundo ano consecutivo em que recebo visitas no verão!
  

Na semana passada fui fazer meu teste de direção para minha carteira de motorista australiana. eu já vinha dirigindo com minha carteira de motorista brasileira há mais de um ano e achei que estava preparada.

Rodei.

Fiquei tão triste, especialmente porque perdi o direito de dirigir com minha carteira brasileira.

Então passei a última semana me preparando para repetir o teste. Fiz auto-escola (depois de mais de 10 anos dirigindo) e re-aprendi a segurar na direção apenas pelo lado de fora, olhar sobre o ombro para checar o ponto cego, etc...

Na segunda tentativa, apesar de um pouco nervosa, passei na prova. Conquistei minha carteira de motorista australiana.

Nem tudo na vida vem fácil. Muitas vezes precisamos investir a quantidade necessária de tempo e energia antes de recebermos os resultados que queremos.

Não sei se é o frio, a minha alimentação, ou o fato de que o ano já está pela metade, mas ando um pouco cansada... em geral, sem tanta energia...

Tenho dormido mais cedo, mas nem sempre resolve o problema...

Música - Adele

Simplesmente AMOOOOO as músicas da Adele...

Minha predileta, "Rolling In The Deep", entre outras músicas maravilhosas, você pode conferir no 'myspace' da cantora:

http://www.myspace.com/adelelondon

O site oficial da Adele é:

http://www.adele.tv/music/

Hoje, no caminho para o cinema, percebi que a Borders estava com as portas abertas. 

A loja estava praticamente vazia, com apenas alguns livros abandonados nas prateleiras, apesar dos descontos das últimas semanas.

Os cartazes informavam que esse seria o último dia da loja e os livros restantes estavam em liquidação por AUS $1,00. 

Eu não tinha muito tempo - apenas uns 10 min antes do filme começar - então peguei uma cesta e comecei a minha busca em meio aos rejeitados... Ao final dos 10 minutos, eu consegui reunir 12 títulos, dos quais eu não consegui ler mais do a primeira linha da sinopse.

Doze dólares - mais barato do que o quilo da banana, que está custando AUS$ 13.99/kg desde as enchentes que destruíram os bananais - foi o quanto paguei pela pilha de livros (o valor original seria de aproximadamente AUS 320,00). 

Chegando em casa, examinei com mais cuidado esse curioso grupo de obras reunidas ao acaso. Em normais circunstâncias eu sei que não teria os escolhido, mas eu gosto de experienciar o novo e estou satisfeita e curiosa para desbravar essa nova coleção: um pequeno acervo que inclui drama, suspense, romance, jornalismo, biografias, etc... 

E foi assim, resgatando os últimos sobreviventes, que eu me despedi da Borders. Ao sair do cinema, a loja já tinha fechado as portas, pela última vez.

Mayal Lakes

Eu e o Michael passamos 3 dias maravilhosos na região dos Tea Gardens (aprox. 3 horas ao norte de Sydney). Lago na porta da nossa cabana, com patinhos e cangurus como vizinhos... lindooooo...

A Borders, minha rede de livrarias predileta aqui de Sydney, está fechando as portas. Outras lojas da mesma rede em outros bairros já haviam fechado e ontem descobri que nem a loja grande do Westfields Parramatta vai escapar deste triste destino.

Motivo: a maioria das pessoas estão comprando os mesmos livros disponíveis nas prateleiras da livraria, mas com preços muito melhores, pela internet.
 
Eu faço parte da minoria. Gosto de ir na livraria, explorar os corredores até me sentir atraída por aquele livro que eu tenho-que-ler-imediatamente e sair com ele debaixo do braço. Gosto de sentar na cafeteria e tomar um café enquanto espio as primeiras páginas...

Eu sei que financeiramente, a compra online é a melhor opção, inclusive o Michael já vinha há muito tempo comprando livros com desconto pela internet... Também sei que a mesma coisa aconteceu quando as pequenas livrarias fecharam diante do surgimento de redes como a Borders...

Mas como me doeu ver as prateleiras praticamente vazias e saber que não vou mais poder visitar meus 'amigos' livros sempre que eu quiser...    

Para essa páscoa eu comprei jogos de tabuleiro e dois jogos de quebra-cabeça de 1000 peças, daqueles que levam dias para completar. O Michael disse que eu parecia uma criança, brincando sozinha com meu quebra-cabeça. Eu queria aproveitar os dias para descansar e curtir as coisas simples da vida... Difícil foi voltar à rotina...

Últimos livros lidos: Emma e Pride and Prejudice, Jane Austen.

Ainda não descobri qual será o próximo... 

Cupcakes páscoa

Nesta páscoa eu não tive muito tempo para decoração, então resolvi apostar em sabor - deu certo. Fiz cupcakes de chocolate (com gotas de chocolate e cobertura de chocolate), chocolate com côco e cupcakes de maçã.Para os cupcakes de maçã, eu simplesmente cozinhei as fatias de maçã em um pouquinho de água, açúcar mascavo, açúcar com baunilha e canela. Usei as fatias de maçã para cobrir os cupcakes feitos com uma receita de bolo amanteigado.

1 ano na Austrália

Ontem, dia 18 de Abril de 2011, eu completei meu primeiro ano como residente australiana.

Foi muito interessante que, no mesmo dia, iniciei meu contrato como pesquisadora assistente na Universidade de Sydney. Recebi esse contrato como um presente, por ter batalhado duro e persistido neste primeiro ano em terras estrangeiras.

Style session

Durante o mês de abril, o Westfield (uma das principais redes de shopping centres daqui) de Parramatta (bairro onde moro) promoveu vários eventos de moda. Dentre eles, o shopping ofereceu sessões de 30 minutos com consultores de moda. Eu me inscrevi logo e garanti a minha consulta.

Adorei!

A minha consultora de moda, Kristen Denny, foi um amor! Ela usou os 30 minutos de maneira muito eficiente. Após definirmos o melhor estilo de roupas para meu atual estilo de vida (casual smart) e o meu body shape (quer dizer formato de corpo, que no meu caso tenho a sorte de dizer que é o da ampulheta), ela me levou para lojas do shopping que eu nem conhecia, onde eu posso encontrar roupas para o meu tamanho! Eu descobri que as lojas asiáticas tendem a confeccionar roupas em tamanhos pequenos, o que faz todo sentido considerando que as mulheres asiáticas geralmente são petit! Eu esperava que ela fosse me mostrar roupas que eu vejo nas revistas e sei que jamais usaria, mas fui totalmente surpreendida! Kristen compreendeu meu estilo e inclusive recomendou que eu não use algumas coisas que estão na moda - como as peles - por serem muito volumosas e me deixarem menor do que já sou. Mesma coisa com os cintos largos na cintura, que 'todo mundo' usa aqui em Sydney. Como eu sou petit, eles não caem bem, devo dar preferência para os cintos mais fininhos!

Voltei para casa, revisei todo meu guarda-roupas de acordo com as novas regras!! Agora que estou em controle total do meu body shape, o único desafio será controlar o bolso!!!!!

não é só de estudos que se vive...

Hoje o meu dia foi muito interessante. Eu tinha marcado um almoço com outras duas doutorandas que conheci em um dos workshops, com as quais combinei de nos encontrar a cada três semanas para sair da Universidade, conversar e desligar um pouco da pesquisa. O local do primeiro encontro foi um bairro perto da Universidade mas que eu ainda não conhecia, chamado Newtown.

Trata-se de um bairro super alternativo, cheio de pequenos restaurantes com a culinária de todos os cantos do mundo e preços acessíveis, lojas super diferentes e pessoas mais diferentes ainda...

Logo ao sair da estação de trem, eu vi um punk sentado em uma cafeteria, com uma enorme cobra - viva! - toda enrolada no braço. Depois vi essas lojas cheias de roupas coloridas, do tipo que você não encontra no shopping... lojas de artes... cafeterias... culinária indiana, mediterrânea, grega, árabe, tailandesa... uma casa de chás lindaaaa...

Nós acabamos almoçando em um restaurante tailandes, onde comi um prato maravilhoso com camarões enormes e um molho de castanhas, por $6,50 dólares (o preço de um sanduíche na Uni).

O próximo encontro será em um outro bairro que eu não conheço, no mesmo estilo, mas aparentemente menor. Combinamos um café da tarde em uma cafeteria!!!!!!!!! Afinal de contas, não é só de estudos que uma doutoranda vive!!!!!!!!! 

Ontem choveu durante a maior parte do dia. Eu ia passar o dia inteiro na Universidade e não estava muito contente com aquele tempo.

Quando chegou o intervalo, a minha colega da Arábia Saudita sugeriu, super animada: "Vamos sair um pouco, estão um dia tão lindo lá fora!".

 Com esperança, olhei para fora mas vi que o tempo não tinha mudado em nada: continuava escuro e uma chuva fininha persistente tocava os vidros da janela.

Viagem marcada para o Brasil

O preço das passagens está aumentando muito a cada dia e eu realmente não quero passar mais um ano sem ir para o Brasil. Assim, apesar da considerável antecedência nas datas, eu já comprei as passagens! Chego no Brasil no dia 07 de novembro deste ano e volto no dia 05 de dezembro (pena que não vai dar para passar o Natal...)
Tenho um casamento no primeiro final de semana (12/11), mas fora isso, podem contar comigo!!!!!! A princípio não estou pretendendo ir muito além do circuito Porto Alegre-Gravataí, para poder dedicar a maioria do meu tempo para meus pais e irmãos, então vou dar preferência para sugestões de programas nessa região. Queria ter mais tempo para visitar o pessoal em Floripa, mas infelizmente acho que não vai dar. Em compensação, a minha passagem de volta tem uma escala de 3 horas em Floripa!!!! Então pelo menos um café com a Giórgia e a Renata eu acho que sai! 

Novo blog

O doutorado tem me proporcionado tantas experiências novas que eu decidi que devo partilhar essas informações com outras pessoas. Todavia, o Menina Girassol não me parece o local para isso. Aqui os leitores querem ouvir a voz menina, não estão interessados em gerenciamento de referências bibliográficas...

O novo espaço se chama "Meu Doutorado na Austrália". Continua simples, acessível e colorido, com o foco direcionado para estudantes, acadêmicos, juristas, etc. Convido a todos para darem uma espiada e fazerem sugestões. Meu pai já incluiu seu primeiro post e foi categórico ao defender o Menina Girassol! Conselho de mãe é sempre certo, mas conselho de pai tem algo de mandatório...




 

Gênero e o meio acadêmico

Eu tenho lido alguma coisa 'aqui e ali' sobre os desafios da vida acadêmica. Recentemente encontrei um livro bastante interessante e direto ao ponto: How to get a PhD.

O livro traz dicas para todas as fases do doutorado - da escolha do tema e orientador(a), até a importância de se seguir um cronograma e CONCLUIR a pesquisa no prazo previsto.

A publicação que eu tenho em mãos é um pouco antiga, datada de1987 (a primeira edição é de 1928), mas apesar disso precebi que tudo continua muito válido e aplicável aos dias de hoje...

Até que... Num dos títulos do capítulo 8 (Como gerenciar seu orientador), os autores (uma mulher e um homem) iniciam uma explicação sobre a importância de entregar para o orientador esboços claros e, de preferência, datilografados - a idéia de um trabalho 'não-datilografado' me chocou um pouco e não sei de quem eu fiquei com mais pena, se dos alunos ou dos orientadores!

A parte mais interessante é a seguinte: Os autores recomendam os alunos a aprenderem a datilografar, mencionando diversos benefícios que decorreriam dessa aptidão. Mas eles fazem uma exceção - e são muito enfáticos nessa parte - "Contudo, se você for uma pós-graduanda (mulher) jamais admita que você sabe datilografar quando lhe perguntarem".

Eu fico pensando quantas pesquisadoras super qualificadas e dedicadas já sofreram discriminação no meio acadêmico. Eu fiquei muito curiosa, inclusive, para saber se a autora desse livro teve alguma experiência super negativa ao 'confessar' que sabia datilografar...

Aqui na Austrália, como no resto do mundo, paramos para assistir a tragédia no Japão.

Eu não tenho escrito muito no blog, por receio de apenas repetir o óbvio. Acredito que o mundo inteiro sinta pela perda das mais de vinte mil pessoas nesse desastre e teme pelas conseqüências imediatas e de médio/longo prazo decorrentes das explosões na usina nuclear em Fukushima.

Tenho recebido alguns emails preocupados então acho importante mencionar que apesar de tão próximos, não tivemos nenhuma repercussão do terremoto e/ou tsunami por aqui.

Esse ano mal começou e já foi tão triste para tantas milhares de pessoas! Extremo frio na Europa, enchentes e queimadas na Austrália, enchentes no Brasil e agora o Japão.

Me sinto como uma pequena parte desse todo que está de luto...

E como eu estava enganada!!! Eu e o Michael testamos a água que entra na máquina e estava perfeitamente limpa. Fui para o google e encontrei a resposta! (Essa internet é uma maravilha!). Máquinas front-loaders (com a tampa na frente ao invés das tradicionais onde a tampa fica na parte de cima) tendem a acumular água e milhares de pessoas já sofreram com o mesmo problema. A solulção é uma combinação do detergente de roupas certo (melhor o em pó e eu vinha usando o Omo líquido) e manutenção (mais trabalho...). Limpei ela bem direitinho (dentro da borracha estava bem sujo e na parte do filtro tb, sujo e cheio d'água) e agora ela está funcionando sem roupa nenhuma, na temperatura mais quente (95graus) e com um uma colher de sopa de bicarbonato de sódio ao invés do detergente, para ver se tira o cheiro (outra dica da internet)... espero que funcione...

Sábado em Sydney... limpando o apartamento... Michael limpou o banheiro e aspirou o carpete... eu estava dando uma "geral" no local pois teremos visitas hoje à noite...
Vou cozinhar o meu típico prato: frango em um molho "francês" que compro pronto no super mas é uma delícia, com arroz e salada...
A lava-roupas apita e eu vou pegar as roupas para colocar no sol, tudo funcionando às mil maravilhas, até que... as toalhas voltaram com um terrível cheiro de água PODRE!!!!
Só pode ser o encanamento... Não acredito que a lava-roupas possa ser responsável... Não tive alternativa senão estender as roupas ao sol, pois pior ainda vai ficar se eu deixar as toalhas molhadas...
No mais, tudo bem...

The Guernsey Literary & Potato Peel Pie Society

Eu sei que já mencionei, mas não posso deixar de me repetir...

Estou ammmmaaaaannnnndo The Guernsey Literary & Potato Peel Pie Society!!!!!!!!!!!!!!!!!

É simplesmente genial o estilo da autora. Ao invés de simplesmente contar uma história, ela deixa para o leitor "descobrir" tudo por meio de cartas trocadas pelos personagens. Também adoro a maneira como ela mistura ficção com a história da ocupação da ilha de Guernsey pelos alemães durante a II Guerra Mundial. Me tocou muito saber das crianças que foram sozinhas enviadas de navio para a Inglaterra, logo antes da ocupação e das famílias que ficaram sem saber do paradeiro dessas crianças por cinco anos...

Se alguém mais estiver lendo, eu adoraria trocar idéias sobre o livro...

sugestão de livro

Estou lendo um livro que é uma delícia!!!

O original se chama "The Guernsey Literary & Potato Peel Pie Society", escrito em co-autoria por Mary Ann Shaffer e, após o seu falecimento, pela sobrinha Annie Barrows.

O nome em português é "A sociedade literária e a torta de casca de batata", o que me frustrou um pouco. Para quem puder, sugiro que leia o original. Não tive acesso à versão traduzida então não posso falar nada quanto ao conteúdo, mas o título já demonstra que não há nada como se ler o original. Eu teria traduzido como "A sociedade literária e da torta de casca de batata de Guernsey", o que faz uma grande diferença. Mas no Brasil geralmente os títulos são alterados para algo mais "comercial", ou que faça mais "sentido", mesmo que essa não seja a intenção da própria autora...

A volta do Oxford

A Patrícia Machado é uma amiga super querida. Tive o privilégio de conviver diariamente com ela quando trabalhamos juntas em 2008. Advogada super dedicada, ambientalista e uma pessoa adorável, divertida e cheia de vida!

Agora a Patrícia está explorando novos mares, ou melhor, novas passarelas... Ela está estudando moda e já saiu me dando dicas quentíssimas!

O sapatinho da foto é a minha última aquisição, adquirido por sugestão da Patrícia e já APROVADÍSSIMO! Vai com todos os estilos: formal, urbano, romântico... Ele é feito de couro então se adapta facilmente ao pé e o saltinho é imperceptível.

Quando a Pati soube que comprei o meu Oxford ela mandou dicas super boas que vou copiar aqui no blog: "Você pode jogar ele (o oxford) com vários vestidinhos femininos (florais, delicados e de cores suaves) como você também pode fazer um look total masculino que também está na moda, como por exemplo uma calça jeans e um blaser... ele vai com tudo... é como uma sapatilha, porém com ar masculino!" (Patrícia Machado).

Então essa é a minha sugestão para o início do outono. Se alguém mais tiver um oxford ou outra sugestão pode partilhar aqui no blog!

Encontrando o meu caminho...

Parece que encontrei meu caminho nesse Doutorado. Adoro ir para o Campus, me sinto feliz, desafiada, sinto vontade de melhorar como pessoa e profissional.

E falando em "caminho" eu tambem aproveito bastante o trajeto para a Universidade. Algumas pessoas podem pensar que 'e muito longo ou complicado, mas ele acrescenta um sabor todo especial para a chegada ao campus:

1. eu moro em North Parramatta, h'a uns 20min da estacao de trem. Ha diversas possibilidades para fazer esse trajeto e tenho diversificado bastante para aproveitar e explorar um pouco mais o meu bairro. A primeira opcao 'e caminhar. O bairro 'e tranquilo, seguro e no caminho eu passo por um "centrinho" na Church Street que 'e bem bonitinho e pela biblioteca publica! A segunda opcao 'e pegar o "The Loop", onibus turistico gratuito que faz um verdadeiro "loop" pelo bairro e me deixa na estacao. Ele fica ha tres ruas daqui, entao posso caminhar ate a parada do onibus ou deixar meu carro estacionado no clube em frente (estacionamento gratuito). A terceira opcao 'e atravessar a rua e pegar o onibus, ao custo de $2 dolares e da perda de parte da aventura!

2. A segunda etapa 'e a mais simples. Da estacao de trem, eu pego um trem que vai direto para a Uni, sem necessidade de trocar de linha. Leva uns 25 min. Eu me surpreendi muito quando percebi que nao enjoo ao ler no trem, ao contrario das viagens de carro e onibus. Gosto muito de aproveitar esses minutos para ler, mas `as vezes eu simplesmente aproveito a paisagem ou deixo a imaginacao me transportar para bem longe, para o outro lado do mundo, no sul...

3. Descendo na estacao Redfern, eu faco o pequeno trajeto para o Campus, sempre rodeada de outras dezenas de alunos. Esse trajeto leva uns 10 min e 'e bem lindinho. Passamos por uma area residencial tradicional, com alguns cafes no caminho. Adoro ver que, independente do horario, sempre tem alguem tomando um cafe, sem nenhum sinal de pressa ou preocupacao. Me sinto imediatamente feliz...

4. Eu posso passar por fora, mas gosto de atravessar o Campus Darlington, onde fica o "parque das cadeiras" (gosto de pensar nele com esse nome), onde os alunos vem se sentar ao sol depois do intervalo do almoco...

Atravesso o Campus Darlington e entro no Campus Camperdown, onde tem predios estilo antigo que me lembram de Hogwarts (a escola de Harry Potter, desculpem a crianca dentro de mim) e outros modernissimos, como o meu querido predio do Direito, com arquitetura super moderna e ambientalmente planejada e vista privilegiadissima para a cidade.

Ah, eu ja soube que existe outro trajeto, pela estacao do Centro. Pretendo explorar na semana que vem e publicar as fotos aqui no blog!