quarta-feira, 30 de março de 2011

Novo blog

O doutorado tem me proporcionado tantas experiências novas que eu decidi que devo partilhar essas informações com outras pessoas. Todavia, o Menina Girassol não me parece o local para isso. Aqui os leitores querem ouvir a voz menina, não estão interessados em gerenciamento de referências bibliográficas...

O novo espaço se chama "Meu Doutorado na Austrália". Continua simples, acessível e colorido, com o foco direcionado para estudantes, acadêmicos, juristas, etc. Convido a todos para darem uma espiada e fazerem sugestões. Meu pai já incluiu seu primeiro post e foi categórico ao defender o Menina Girassol! Conselho de mãe é sempre certo, mas conselho de pai tem algo de mandatório...




 

sexta-feira, 25 de março de 2011

Gênero e o meio acadêmico

Eu tenho lido alguma coisa 'aqui e ali' sobre os desafios da vida acadêmica. Recentemente encontrei um livro bastante interessante e direto ao ponto: How to get a PhD.

O livro traz dicas para todas as fases do doutorado - da escolha do tema e orientador(a), até a importância de se seguir um cronograma e CONCLUIR a pesquisa no prazo previsto.

A publicação que eu tenho em mãos é um pouco antiga, datada de1987 (a primeira edição é de 1928), mas apesar disso precebi que tudo continua muito válido e aplicável aos dias de hoje...

Até que... Num dos títulos do capítulo 8 (Como gerenciar seu orientador), os autores (uma mulher e um homem) iniciam uma explicação sobre a importância de entregar para o orientador esboços claros e, de preferência, datilografados - a idéia de um trabalho 'não-datilografado' me chocou um pouco e não sei de quem eu fiquei com mais pena, se dos alunos ou dos orientadores!

A parte mais interessante é a seguinte: Os autores recomendam os alunos a aprenderem a datilografar, mencionando diversos benefícios que decorreriam dessa aptidão. Mas eles fazem uma exceção - e são muito enfáticos nessa parte - "Contudo, se você for uma pós-graduanda (mulher) jamais admita que você sabe datilografar quando lhe perguntarem".

Eu fico pensando quantas pesquisadoras super qualificadas e dedicadas já sofreram discriminação no meio acadêmico. Eu fiquei muito curiosa, inclusive, para saber se a autora desse livro teve alguma experiência super negativa ao 'confessar' que sabia datilografar...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Aqui na Austrália, como no resto do mundo, paramos para assistir a tragédia no Japão.

Eu não tenho escrito muito no blog, por receio de apenas repetir o óbvio. Acredito que o mundo inteiro sinta pela perda das mais de vinte mil pessoas nesse desastre e teme pelas conseqüências imediatas e de médio/longo prazo decorrentes das explosões na usina nuclear em Fukushima.

Tenho recebido alguns emails preocupados então acho importante mencionar que apesar de tão próximos, não tivemos nenhuma repercussão do terremoto e/ou tsunami por aqui.

Esse ano mal começou e já foi tão triste para tantas milhares de pessoas! Extremo frio na Europa, enchentes e queimadas na Austrália, enchentes no Brasil e agora o Japão.

Me sinto como uma pequena parte desse todo que está de luto...

sábado, 12 de março de 2011

E como eu estava enganada!!! Eu e o Michael testamos a água que entra na máquina e estava perfeitamente limpa. Fui para o google e encontrei a resposta! (Essa internet é uma maravilha!). Máquinas front-loaders (com a tampa na frente ao invés das tradicionais onde a tampa fica na parte de cima) tendem a acumular água e milhares de pessoas já sofreram com o mesmo problema. A solulção é uma combinação do detergente de roupas certo (melhor o em pó e eu vinha usando o Omo líquido) e manutenção (mais trabalho...). Limpei ela bem direitinho (dentro da borracha estava bem sujo e na parte do filtro tb, sujo e cheio d'água) e agora ela está funcionando sem roupa nenhuma, na temperatura mais quente (95graus) e com um uma colher de sopa de bicarbonato de sódio ao invés do detergente, para ver se tira o cheiro (outra dica da internet)... espero que funcione...
Sábado em Sydney... limpando o apartamento... Michael limpou o banheiro e aspirou o carpete... eu estava dando uma "geral" no local pois teremos visitas hoje à noite...
Vou cozinhar o meu típico prato: frango em um molho "francês" que compro pronto no super mas é uma delícia, com arroz e salada...
A lava-roupas apita e eu vou pegar as roupas para colocar no sol, tudo funcionando às mil maravilhas, até que... as toalhas voltaram com um terrível cheiro de água PODRE!!!!
Só pode ser o encanamento... Não acredito que a lava-roupas possa ser responsável... Não tive alternativa senão estender as roupas ao sol, pois pior ainda vai ficar se eu deixar as toalhas molhadas...
No mais, tudo bem...

quinta-feira, 10 de março de 2011

The Guernsey Literary & Potato Peel Pie Society

Eu sei que já mencionei, mas não posso deixar de me repetir...

Estou ammmmaaaaannnnndo The Guernsey Literary & Potato Peel Pie Society!!!!!!!!!!!!!!!!!

É simplesmente genial o estilo da autora. Ao invés de simplesmente contar uma história, ela deixa para o leitor "descobrir" tudo por meio de cartas trocadas pelos personagens. Também adoro a maneira como ela mistura ficção com a história da ocupação da ilha de Guernsey pelos alemães durante a II Guerra Mundial. Me tocou muito saber das crianças que foram sozinhas enviadas de navio para a Inglaterra, logo antes da ocupação e das famílias que ficaram sem saber do paradeiro dessas crianças por cinco anos...

Se alguém mais estiver lendo, eu adoraria trocar idéias sobre o livro...

terça-feira, 8 de março de 2011

sugestão de livro

Estou lendo um livro que é uma delícia!!!

O original se chama "The Guernsey Literary & Potato Peel Pie Society", escrito em co-autoria por Mary Ann Shaffer e, após o seu falecimento, pela sobrinha Annie Barrows.

O nome em português é "A sociedade literária e a torta de casca de batata", o que me frustrou um pouco. Para quem puder, sugiro que leia o original. Não tive acesso à versão traduzida então não posso falar nada quanto ao conteúdo, mas o título já demonstra que não há nada como se ler o original. Eu teria traduzido como "A sociedade literária e da torta de casca de batata de Guernsey", o que faz uma grande diferença. Mas no Brasil geralmente os títulos são alterados para algo mais "comercial", ou que faça mais "sentido", mesmo que essa não seja a intenção da própria autora...

segunda-feira, 7 de março de 2011

A volta do Oxford


A Patrícia Machado é uma amiga super querida. Tive o privilégio de conviver diariamente com ela quando trabalhamos juntas em 2008. Advogada super dedicada, ambientalista e uma pessoa adorável, divertida e cheia de vida!

Agora a Patrícia está explorando novos mares, ou melhor, novas passarelas... Ela está estudando moda e já saiu me dando dicas quentíssimas!

O sapatinho da foto é a minha última aquisição, adquirido por sugestão da Patrícia e já APROVADÍSSIMO! Vai com todos os estilos: formal, urbano, romântico... Ele é feito de couro então se adapta facilmente ao pé e o saltinho é imperceptível.

Quando a Pati soube que comprei o meu Oxford ela mandou dicas super boas que vou copiar aqui no blog: "Você pode jogar ele (o oxford) com vários vestidinhos femininos (florais, delicados e de cores suaves) como você também pode fazer um look total masculino que também está na moda, como por exemplo uma calça jeans e um blaser... ele vai com tudo... é como uma sapatilha, porém com ar masculino!" (Patrícia Machado).

Então essa é a minha sugestão para o início do outono. Se alguém mais tiver um oxford ou outra sugestão pode partilhar aqui no blog!