quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Um mês para viver

"A morte é mais universal que a vida; todo mundo morre, mas nem todo mundo vive"
Alan Sachs

Eu sinto que, depois da correria da mudança, viagem do Michael, readaptação na casa dos pais, eu deixei algumas coisas no caminho que precisam ser retomadas. Preocupada com as tarefas do dia-a-dia, perdi a sintonia com meu lado espiritual...

Para retomar tudo isso, resolvi ler novamente o livro "Um mês para viver", de Kerry e Chris Shook. Eles são um casal ministrantes de uma igreja que, confesso, eu desconheço, nos Estados Unidos. Eu não tenho uma religião definida e acredito verdadeiramente na convergência das religiões que tenham por princípio o respeito às demais. Não me importa particularmente saber qual a religião dos autores deste livro, basta saber que ele me passa coisas boas.

O comentário da Angela ao post anterior coincidiu muito com uma passagem do livro, que vou citar:

"Embora muitas pessoas que enfrentam a morte façam mudanças radicais para morrerem bem, de vez em quando encontro uma que altera muito pouco. Isso não quer dizer que pessoas assim não estejam dispostas a mudar. É que viveram de maneira tão livre e autêntica que a notícia do final iminente da vida não vira seu mundo de cabeça para baixo. Naturalmente, elas lamentam e sofrem quando recebem a notícia. ... Mas sentem conforto por saber que viveram concentradas naquilo com que mais se importam: seu relacionamento com aqueles que amam, seu relacionamento com o Deus do universo e o cumprimento de seu propósito singular neste mundo".

Estou em busca de me tornar essa pessoa que vive consciente de que o passeio da vida é curto e deve ser vivido intensamente, com todos os seus riscos, altos e baixos, como numa montanha russa...

2 comentários:

  1. Quando se está vivendo uma vida que vc considera verdadeira, e que vc acredita estar fazendo o seu melhor, se da conta que só tem que respirar, relaxar e agradecer, tudo já foi feito de acordo com o seu possível,dentro do que conseguiu ser e fazer,ai pronto "Missão Cumprida".
    angela

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  2. Acredito que quando vivemos assim, em conexão com o divino - mantendo os nossos pensamentos, sentimentos e ações partindo do coração - seguimos em paz. É utilizar os instrumentos que a vida nos dá para semearmos amor. Buscar este equilíbrio: os pés no chão e o coração em Deus.

    Beijos girassolados

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